05/11/2012

Capitulo 7 – Breaking Rules


~ Eu não tenho nada contra a Selena.
Boa Leitura!!
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7. Breaking Rules


Era Selena. Só eu que não gosto dela? Ela se aproximou e Justin levantou para cumprimenta-la. Ela o agarrou ele na mesma hora. Qual o problema dela?
- Oi, Sel...
- Quem é ela?
- Ah, a menina que minha mãe ta cuidando, adotando, sei lá...
Agora eu me senti ofendida. A dois dias, quando ele me beijou eu não era só a “menina que minha mãe ta cuidando”. Por que eu to ligando pra isso? Há dez minutos eu disse que não gostava dele. Sorri falsamente pra Selesma e voltei a prestar atenção no meu churros, que é bem mais importante.
Selena e Justin estavam num assunto bem animado sobre qualquer coisa, ela o convidou pra ir a qualquer lugar, mas Justin ia recusar dizendo que tinha que me “vigiar”. O interrompi e disse que iria pra casa, que ele podia sair com ela quando quisesse.
Saí de perto deles o mais rápido que pude, não queria estar presente quando a sessão “beijos melosos” começasse. Saí do shopping e peguei um táxi para casa. Notei que não tinha ninguém em casa, então pedi pro motorista esperar. Ah ta que eu ficaria em casa fazendo nada se eu poderia fazer algo melhor longe daqui. Entrei no meu quarto e comecei a tirar a roupa. Liguei o chuveiro, tomei um banho rápido e vesti outra roupa. Uma blusa tomara que caia colada no corpo preta, com um short jeans de cintura alta, calcei uma bota marrom escura até o meio da perna. Peguei uma camisa quadriculada e minha bolsa, desci correndo e entrei no táxi. Dei o endereço da casa do Matt e ele seguiu. Sim, Matt. Eu ainda estava com raiva dele, mas eu não conhecia ninguém além dele que pudesse me divertir hoje.
 O Táxi parou em frente a casa dele, eu o paguei toquei a campainha.
A casa do Matt não era tão gigante quanto a do Justin, mas ainda sim era maior que a minha em Los Angeles. Um senhora de cabelos pretos, bem vestida atendeu a porta. Ela me olhou de cima a baixo e depois ficou esperando.
- Oi, hm... eu sou amiga do Matt. Ele está?
- Está. Entre que vou chama-lo.
A sala era toda em madeira clara, com sofás brancos e uma TV de 40 polegadas pregada em um suporte também de madeira. Em uma das paredes tinha um estante com vários troféus e fotos. Fui até ela e fiquei olhando, tinha várias fotos do Matt quando bebê, ele era realmente fofo, pena que agora é um idiota. E eu to sendo mais idiota ainda por está vindo atrás dele. Um dos troféus me chamou atenção e eu fui pegar, me assustei quando falaram comigo.
- Não toque nisso! – Era a voz do Matt. – Meu pai odeia que toquem em seus troféus. Oi, Miley.
- Oi...
- O que veio fazer aqui?
- Eu não tinha nada pra fazer...
- E por isso veio procurar o idiota aqui.
- Exatamente.
- Nossa primeira briga e reconciliação, que romântico. – Ele riu e eu ri junto.
- Não somos um casal, mas eu te desculpo de você me pedir desculpa e dizer que não vai mais me forçar a nada...
Primeiro ele me olhou desconfiado, depois se rendeu.
- Ok. Desculpa, Miley. Aquele não era eu falando, não vai mais acontecer. – Ele disse juntando as mãos e fez cara de cachorro que caiu da mudança, o que me fez rir de novo.
- Desculpado. Agora, me divirta.
Fomos para o quarto dele, que me deixou surpresa. Eu esperava um quarto bagunçado, pintado de preto, com posters de carros e mulheres seminuas, DVD’s pornôs e tudo mais. Mas não. O quarto dele era todo branco e azul, organizado. Tinha uma parede com uma estante embutida só com livros, revistas, jogos de videogame organizados por ordem alfabética. Embaixo da janela tinha uma cama de casal bem arrumada, na parede de frente pra cama tinha uma escrivaninha com um iMac, livros da escola e acima uma TV na parede e um Xbox no suporte ao lado.
- Uau!
- O que foi?
- Só não esperava um quarto tão bem arrumado para o rebelde Matt.
- Não me subestime, gata! O que quer fazer?
- Você mora aqui, me leve a lugares legal!
Ele entrou no banheiro, pude ouvir o chuveiro sendo ligado. Liguei o computador dele, mas tinha senha, então fui olhar a estante. O chuveiro foi desligado e ele saiu do banheiro enrolado numa toalha.
- Matt! Você podia ter se vestido..
- Mas esse quarto é meu, minhas roupas ficam aqui, oras.
Eu me virei de costas pra ele e ele se vestiu. Ficamos mais umas horas no quarto, ele me obrigou a jogar com ele, o que eu não queria porque ele sempre me ganhava. A mãe dele apareceu no quarto algumas vezes. Na primeira Matt me apresentou como uma amiga e ela me cumprimentou por obrigação. Nas outras ela apenas aparecia, dizia algumas coisas com Matt e depois saia. Sete e meia da noite nós resolvemos sair de casa. Ele tirou o carro dele da garagem e nós fomos em direção ao centro de Atlanta. Paramos em frente a uma boate, EastsideLounge. Havia várias pessoas na fila, mas nós não fomos pra ela. Matt já deveria ser conhecido, pois entramos pela entrada VIP.
Lá dentro, Wake me uptocava bem alta, luzes coloridas piscavam, muita gente dançava, outros bebiam e tal. Puxei Matt até o centro da pista e começamos a dançar juntos. Uma dança envolvente e sensual que até me esqueci que se continuasse ele iria querer fazer outras coisas. Fomos para o bar e ele pediu duas Skyy Vodka, o barman nem pediu minha identidade. Bom! Tomamos outras doses e eu já não estava em meu estado normal. Voltamos para a pista de continuamos dançando, ele envolveu minha cintura e eu coloquei meus braços envolta de seu pescoço. Seus olhos se fixaram nos meus, e ele esperou que eu fosse recuar, mas não o fiz. Então ele me beijou e eu correspondi. Intensificamos o beijo e sua mão começou a passear pelo meu corpo. - Ei, estamos em público...
Ele me puxou até uma escada de vidro e no andar de cima tinha uma sala mais reservada e vazia. Ele me levou até o sofá e me jogou com uma brutalidade sexy. O que eu to dizendo? Ele ficou por cima de mim e voltou a me beijar, eu entrei no jogo, mesmo que depois ele ficasse um fera por eu não dar o que ele quer. Tirei sua camisa rapidamente e cara, como ele era sexy. Passei a mão pelo seu peitoral desnudo e ele tentou abrir meu shorts. Ele conseguiu abrir o fecho e meu celular começou a vibrar no meu bolso. Ele pegou e olhou no visor.
- É a sua babá. – Ele jogou o celular pra mim e vestiu a blusa. Eu atendi.
 - O que foi, Justin?
- Onde você está?
- Não te interessa! Você ta me interrompendo, tchau.
- Diz logo onde você esta, cacete.
- Ai, ta bom! Estamos na EastsideLounge. – Matt me olhou como se dissesse “ficou maluca?”
- “Estamos”?
- Sim, eu e Matt. Não achou que eu viria sozinha, né?!
- Não sai daí.
Ele desligou.
- Por que disse onde a gente tá?
- Porque eu to afim de brincar com o Justin.
Fomos até a saída e ficamos esperando Justin na frente da boate, Matt estava encostado em um carro estacionado, não deu 20 minutos e ele chegou. Ele parou o carro na nossa frente, abaixou o vidro do carona e me chamou. O ignorei e beijei Matt, mesmo. Justin começou a ficar impaciente e começou a buzinar. Matt e eu sorrimos.
- Matt. Você. Meu Quarto. Mais tarde. – Ele piscou e eu entrei no carro. Justin me fulminou com o olhar e deu partida.
- Qual o seu problema, hein? Por que não passou a noite com a sua namorada sem graça e me deixou em paz?
- Melhor não dizer nada! – Ele não disse mais nada o resto do caminho e eu também não. Ele parou na frente da casa e eu desci do carro e entrei em casa. Na sala, Pattie me esperava sentada no sofá.
- Onde você estava?
- Numa boate com o Matt, por que?
- São quase meia noite..
- E...?
- Miley, quando eu te trouxe pra cá foi pra mudar seus hábitos. Do que adianta você estar aqui se continuar do mesmo jeito?
- Isso quer dizer que eu posso ir pra casa?
- Não. Isso quer dizer que você tem que prevenir. Eu encontrei cigarros no seu quarto. Miley, você deve saber que isso é errado! – Eu já estava sem paciência. – E o diretor ligou. Você xingou sua professora?
Que ótimo, nem quando eu passo a maior parte do dia sem fazer nada de errado, chega de noite brigam comigo do mesmo jeito.
- Olha, Pattie. Eu não to afim de ouvir sermão ou o que quer que seja, ok?!
- Miley, querida, você deve saber que beber e se drogar nunca é bom. – De novo isso? Há quanto tempo eu não vejo essas coisas?
- Pattie, isso é inacreditável. Eu não sou uma viciada, ta bom? Eu sei me controlar e eu não fiz nada de errado hoje, por favor, to cansada.
- Nada de errado? E a suspensão? Sorte que eu consegui evitar...
- Ah que merda!
- Olha a boca.
- Eu falo o que eu quiser, ok? Eu sou bem grandinha já. Eu sei o que eu devo e o que não devo fazer, você e minha mãe tem que para de tentar cuidar de mim como se eu tivesse 10 anos.
- Tem razão, quando você tinha 10 anos não era assim.
- Como pode saber? Você não estava comigo quando eu tinha 10 anos.
- A questão é que esse seu modo de diversão pode acabar com a sua vida. Álcool e drogas não é a solução.
- Olha, se você deu aos 5 anos e não soube se controlar a culpa não é minha. Eu não sou puta que nem você.
Silêncio total.
Eu esperava que ela gritasse comigo, assim como minha mãe faz, mas ela apenas sentou no sofá e ficou me encarando. Eu sei, peguei pesado. Merda.
Subi pro meu quarto, bati a porta, larguei a mochila na cadeira e fui tomar banho. Não saí mais do quarto.
Liguei a TV e estava passando The Vampire Diaries, eu gosto dessa série. Fiquei assistindo e ouvindo música ao mesmo tempo. De repente a porta do meu quarto foi aberta com tudo, que bateu na parede e voltou, Justin teve que segurar se não bateria nele. Eu me assustei.
- Não sabe mais bater?
- Foda-se!
- Ui, que meda dele...
Havia ódio em seus olhos. Se dessem uma arma na mão dele ele já teria metido bala em muita gente. Eu nunca o vi assim, agora sim ele estava me dando medo.
- O que você disse pra minha mãe?
- Quando? A primeira coisa foi “Prazer, Miley” há uma semana atrás...
- Eu não to de brincadeira, porra! – Ele gritou e eu levantei.
- Pergunta pra ela, ué!
Ele veio com tudo pra cima de mim, segurou meus braços com força e me levou até a parede. Bati na televisão, doeu minhas costas e eu estava com medo dele. Mesmo.
- Sabe, Miley... – Ele começou calmo – Eu perguntei pra ela, mas ela NÃO CONSEGUE RESPONDER PORQUE ESTÁ CHORANDO. O QUE VOCÊ DISSE PRA ELA, CACETE? Não vou perguntar de novo.
O quê? Eu fiz a Pattie chorar?
- Eu disse pra ela parar de cuidar da minha vida e que se ela deu aos 5 anos e não soube se controlar a culpa não era minha... – Eu respondi apreensiva.
A raiva do Justin era quase incontrolável. Ele ergueu o punho fechado pra mim, fiquei com medo que ele me batesse, então ele socou a parede bem do lado do meu rosto e me largou. Em seguida saiu do quarto, mas não sem antes quebrar um abajur.
Continua...
Continua...
Comentem!
~Biia

4 comentários:

  1. biia,nunca comentei por preguiiça,mas acompanho sua IB. e por favor posta os capítulos mas rápido. VIVO TUA IB LIINDA.

    By:@QueenOfSwagVih me segue no twitter se puder ?? aviisa q sigo de volta :)

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  2. Heey, sei como é não comentar por preguiça, vou passar a postar sim!!!
    Vou te seguir no twitter e se quiser divulgar o blog nem ligo hehehe
    SwagKisses :*
    #Biia

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  3. Posta logooooo biiiiiia por favor amore,tô aqui esperando . pô já faz mais de uma semana q tu num posta .

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  4. Okok, pois é amore, tem mais de uma semana mesmo, só que nessas semanas aconteceram muitas coisas aqui em casa (inclusive, minha avó faleceu) e eu to em semana de provas, mas prometo (yn) que até sexta eu posto !!

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