25/07/2012

Capitulo 2 - Penalty


Olá meu povo! Tudo bom?
OBS: (¹), (²), etc indica um look de algum personagem. Link ao final do capítulo.
Boa Leitura!
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2. Penalty

- Quem é você? – Perguntei antes dele
- Eu moro aqui, a pergunta é: Quem é VOCÊ e o que ta fazendo na MINHA casa?
- Sou Molly e to sendo obrigada a ficar aqui...
- Ah ta, minha mãe falou de você... Sou Justin Bieber, prazer. – Ele estendeu a mão se achando o máximo.
- Já sabe meu nome e eu não tenho prazer nenhum em conhecer você. – Disse com desgosto e entrei no meu quarto.
Entrei no quarto e tirei a roupa que eu estava pra tomar banho e dormir. 
Ignorei completamente o fato de eu estar morando no mesmo lugar que uma pessoa famosa, pois eu não gostava mesmo dele, pra mim ele se achava de mais o bonzão. Tomei meu banho e fui dormir.
Na manhã seguinte acordei com alguém batendo na porta.
- Molly? – Reconheci de cara aquela voz rouca e sexy. Justin
- Que é?
- Minha mãe ta mandando você levantar pra ir pra escola...
- Até aqui eu sou obrigada ir para aquele inferno?!
- Pelo visto sim, e eu também... Muito obrigada.
- De nada!
Me levantei com uma certa dificuldade, não estava nem um pouco disposta. Fui até o banheiro, tomei banho, lavei o cabelo depois o sequei com o secador. Sai do banheiro enrolada numa toalha e peguei uma roupa pra vestir. Passei lápis e rímel e desci para a cozinha. Pattie e Justin já estavam lá desfrutando do café da manhã.
- Bom dia. – Pattie disso sorrindo.
- Bom dia, Pattie.
- Bom dia, Molly! – Disse com ironia
- Péssimo dia, Justin.
- Bom, vi que já conheceu o Justin, ele vai pra escola com você e vai estudar junto com você em todas as aulas!
- Se já não bastasse ter uma vigia 20 horas por dia agora em horário escolar também?
- Ele vai ficar de olho em você! – Justin parecia que estava assistindo um filme, comendo pipoca e tudo com a nossa pequena discussão.
- Ei, eu tenho uma vida pra viver, sabiam? – Até agora
- Justin Bieber, já conversamos sobre isso.
- Isso não é justo.
- Ah coitado, o cantorzinho gay não vai mais poder sair pra paradas gays..
- Ei pode parar, ele é mais homem que muita gente por aí.
- Que fofo, precisa da mamãe pra defende-lo.
- Já chega! Vou ir trabalhar, os dois pra escola.
    Pattie foi a primeira a terminar, ela deu tchau e disse que iria trabalhar. Nós dois ficamos em silêncio. Quando terminamos eu peguei minha mochila e fomos pro carro dele para ir para a escola.
Ao chegar lá todos olhavam pra gente. Os garotos babavam pelo carro e as garotas por ele. Passavam na nossa frente dando tchauzinho pra ele e sorrindo com cara de retardadas e as outras ficavam mexendo no cabelo tentando chamar atenção. 
- Que idiotas. – Murmurei pra mim mesma.
Começamos a subir a escada quando uma garota chamou o Justin que parou automaticamente. Ela o abraçou e pediu um autógrafo. Ele sorriu pra ela e assinou no caderno dela. Ela saiu e nós continuamos a subir e entramos na nossa sala. 
Quando entrei me surpreendi. Matt estava sentado ao fundo da sala. Me apressei e sentei ao seu lado, ele sorriu pra mim e fuzilou Justin que fez o mesmo e sentou na minha frente.
- Não me contou que estudava aqui...
- Você não perguntou e nem você me disse que viria pra cá.
- Nem eu sabia disso.
Um garoto que parecia mais velho que os demais entrou na sala. Ele era enorme, tinha ombros largos e cara de quem só se drogava e não comia nada a dias. Ele parou na frente do Justin e empurrou o ombro dele. Justin o olhou com ironia.
- Sai da minha cadeira. – O garoto disse com cara de que se o Justin não saísse comeria ele vivo.
- Sua? Não to vendo seu nome escrito nela...
- É melhor você sair, se não...
- Se não o que? Vai me bater?
- Ih, olha só o Biba se fazendo de fortão – Disse Matt fazendo todos rirem.
- Sai daí logo seu idiota. – Falei. – Mas caso queira fazer uma reconstrução facial depois continua aí...
Ele não se mexeu. O garoto respirou fundo pronto pra dar um soco.
- Eu não vou sair daqui, agora sai antes que ele acabe com essa sua carinha...
Ele pensou por alguns segundos depois se levantou esbarrando no grandão e se sentou mais pra frente. Garoto complicado. O grandão o olhou com raiva e se sentou.
Infelizmente o Justin estaria em todas as minhas aulas, exceto história, essa seria a hora perfeita para dar um perdido, porém logo hoje eu não tenho essa aula. 
O sinal bateu. Hora de ir para casa. Me levantei e fui até o estacionamento com o Matt, não fazia a mínima idéia de onde o Justin estava. 
- Quer dar uma volta? – Matt disse parando próximo a sua moto e me encarando.
- Já é. Vamos logo antes que o sr. Chatice apareça.
Ele subiu na moto e eu fiz o mesmo, quando ele ia sair com a moto Justin apareceu e ficou parado interrompendo a passagem.
- Desce daí agora Molly.
- Você não manda em mim!
- Eu estou sendo obrigado a vir pra escola por sua causa, desce daí e entra no meu carro. Agora.
- Foda-se o que você ta sendo obrigado a fazer, não pedi para estar aqui.
- Foda-se o que você pediu ou não, desce daí ou eu mesmo te tiro.
- Vem me tirar então.
Ele não pensou duas vezes me me tirou da moto a força. Tentei me agarrar no Matt, mas ele era mais forte que eu. Justin me levou a força até o carro dele e me colocou lá dentro e fechou a porta. Em seguida entrou no lado do motorista, trancou as portas e saiu do estacionamento da escola. 
Chegamos na casa dele e eu saí do carro batendo a porta com força e raiva. Ele saiu depois de mim e gritou.
- Não tem geladeira na sua casa não? Aprende a fechar portas direito, garota.
- Morra.
Entrei na sala e ele atrás de mim.
- Quer bater portas, bata na sua casa não a porta do meu carro!
- Vê se cresce, é apenas um carro e que eu saiba você pode comprar 10 iguaizinhos a esse.
- O que ta acontecendo? – Pattie perguntou vinda do escritório.
- Mãe, não vê que isso não vai dar certo? Ela quase quebrou meu carro. – Ele fez birra. Foi um tanto engraçado.
- Menos...
- Chega, os dois.
- Mas... – Justin tentou argumentar.
- Mas nada, Justin. Vai arrumar o que fazer.
Ele subiu e eu fui atrás.
- Molly, volta. 
- Lá vem bomba.
- Ontem você não voltou em meia hora. – Ela começou.
- Ah jura?!
- Portanto – Ela continuou. – hoje você será punida. Se troque e me espere lá fora. Você irá limpar a piscina e catar as folhas da grama.
- Não tem empregada pra isso?
- Têm, mas eu a dispensei, você fará isso por ela hoje!
- Ódio...
Fui até meu quarto, troquei de roupa e desci para o jardim da frente. Pattie estava lá sentada em uma das espreguiçadeiras mexendo no notebook.

- Veio rápido... Os equipamentos que irá precisar estão ali. – Ela apontou pra um pequeno armário na varanda.
Peguei a rede pra limpar a piscina primeiro. Coloquei meus fones de ouvido e comecei a limpar já que não teria escolha. A Pattie saiu e eu nem percebi. Me concentrei na musica e esqueci o que estava em volta.
- Nisso que dá não obedecer...
Estava tão distraída que não vi o Justin aparecer, me assustei com ele falando e me desequilibrei e acabei caindo na piscina. Emergi na água e o Justin estava dando gargalhadas estridentes. Me irritei, se dessem uma arma na minha mão eu já teria explodido os miolos dele.
- Para de rir e me ajuda a sair daqui.
Ele se aproximou e estendeu a mão, eu a peguei o olhei e puxei ele com força, fazendo com que ele desequilibrasse e caísse na água também. Nadei até a escada e sai da piscina.
- Não vale isso!
- Vale sim, e agora você me deve um celular novo. – O mostrei meu iPhone encharcado.
- Vai nessa.
- Veremos.
Entrei na casa pelos fundos, encontrando a Pattie no caminho que me olhava com cara de interrogação, não me dei o trabalho de explicar, Justin faria isso, apenas perguntei se podia me trocar e ela assentiu. Fui pro meu quarto e tomei um banho rápido.
POV. Justin
De onde minha mãe tira essa ideias doidas? Trazer uma garota de não sei de onde pra tentar faze-la “mudar” e me colocar de babá? A garota ainda é mal educada e bate a porta do meu carro... Mas cara, que garota linda. Mesmo ela sendo assim completamente irritante, tem alguma coisa nela que... Ah, cala a boca Bieber. Fui até a parte da frente da minha casa e ela estava lá limpando a piscina e ouvindo musica com os fones.
- Nisso que dá não obedecer... – Falei fazendo graça. Acho que ela tava tão distraída que de desequilibrou e caiu dentro da piscina, comecei a rir, foi engraçado.
- Para de rir e me ajuda a sair daqui. – Ela disse de cara feia. 
Andei até a beira da piscina e estendi a mão. Ela segurou e me puxou, realmente, eu não esperava por isso.
- Não vale isso! – Disse ao emergir na água
- Vale sim, e agora você me deve um celular novo. – Ela me mostrou o  iPhone dela encharcado.
- Vai nessa.
- Veremos.
Ela saiu da piscina e eu fui em seguida, entrei pelos fundos e minha mãe estava lá. Ela perguntou o que aconteceu e eu expliquei depois ela me avisou que ia sair e que não era pra eu deixar a Molly sair de jeito nenhum. Assenti, fui pro meu quarto, troquei de roupa e depois fui para a sala e fiquei brincando com um programa de mixagem no meu note.
POV. Molly
Depois que saí do banho fiquei vendo TV até o Matt me ligar me chamando pra sair. Aceitei na hora e pensei num jeito de sair sem o Justin ou a Pattie me verem. Vesti uma calça jeans e coloquei um roupão por cima. Em seguida, joguei pela janela o sapato que eu colocaria e minha jaqueta preta. Sai do quarto e deixei a porta aberta. Desci as escadas e o Justin estava sentado no sofá com o notebook no colo. Passei por ele tentando chamar o máximo de atenção possível e me dirigi até o banheiro.
- O que você ta fazendo?
- Indo tomar banho...
- Tem banheiro no seu quarto!
- Não ta saindo água quente do chuveiro.
- Vou olhar.
- Ok. – Missão cumprida, pensei.
Ele largou o note no sofá e subiu, fui atrás dele. Ele entrou no meu quarto e quando ele entrou no banheiro eu tirei o roupão, o jogando em cima da cama e desci correndo. Pude o ouvir dizer “O chuveiro ta normal”. É claro que está seu lerdo... Sai correndo da casa e peguei minhas coisas no chão. Coloquei o sapato e depois a jaqueta e sai pelo portão.
Encontrei com o Matt no começo da rua, entrei num carro, que eu não sei de quem é e fomos em busca da diversão.
Continua...
Comentem o que estão achando!!
~Biia

17/07/2012

Cômodos da casa

Como disse, vou colocar aqui os cômodos da casa do Justin e da Pattie.
Ps: Se não gostarem ignorem!


Casa












Cozinha Externa




Cozinha Interna




Sala




Seu Quarto



 Seu Closet

Seu Banheiro

Quarto da Pattie
 Banheiro da Pattie 



Ps: O quarto do Justin vocês imaginem como quiserem!
#Biia




14/07/2012

Capitulo 1 - Hating Atlanta without even knowing



Essa mesma fic é postada no SocialSpirit (www), se preferirem ler lá, favoritem e comentem, obrigada! :)
Shipper: Miley e Justin, caso não curtam, imaginem vocês mesmas ou outra pessoa!
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1. Hating Atlanta without even knowing

- Senhores passageiros, desliguem os aparelhos eletrônicos, pois iremos pousar – Disse a aeromoça.
     Parei a musica que estava ouvindo no meu iPod e o desliguei me ajeitando na poltrona daquele maldito avião. Meu destino? Atlanta. Porque? Minha mãe não me suporta mais e vice-versa. Okay, talvez eu passe dos limites as vezes, ou talvez sempre, mas não é motivo pra ela me obrigar a ir pra casa de uma pessoa que eu não conheço pra essa pessoa tentar mudar meu jeito de ser.
     Sim, eu sou uma garota completamente rebelde. Não ligo para o que os outros pensam, nem o que dizem de mim, sou assim e se pensam que vão me mudar estão enganados. Minha relação com a minha mãe é péssima, discutimos o tempo todo, discordamos de tudo, nunca faço o que ela manda, ela nunca me ouve e por aí vai.

     3 horas e meia antes.

     Como eu não tenho escolha fui arrumar minhas malas. Como eu queria já ter 18 anos. Coloquei na mala apenas o essencial: blusas das minhas bandas de rock favoritas, calças jeans rasgadas, alguns pares de All Star, shorts, escova de dente, hidratante, meu notebook e um maço de cigarros. É eu fumo, ainda não se tornou um vício, mas quando estou com a raiva me acalma, assim como álcool. 
     Ao terminar fechei a mala e liguei pro meu melhor amigo Kyle. Fazemos tudo juntos, todas as merdas que fazemos é sempre um com outro, contamos tudo um pro outro, mas desde que minha mãe resolveu me despachar ele se afastou. Não demorou muito ele atendeu. 

     - Molly – Minha mãe chamou do andar de baixo – já está na hora, desça.

     Me despedi do Kyle, desliguei e guardei o celular no bolso. Apesar de tudo, eu não queria sair dali. Dei uma ultima olhada no quarto e desci me sentindo enjoada, mesmo assim não deixei de reclamar.

     - Ninguém merece. Arg.

     Minha mãe não iria comigo até o aeroporto, era um ótimo momento pra fugir, mas se eu não fosse iria para um colégio interno na Bélgica.

     - Adeus. – Disse ao passar pela minha mãe, sem a olhar nos olhos. Entreguei as malas pro motorista do táxi que ás colocou no porta-malas.
     - Tchau filha, comporte-se. Amo você! – Ela disse com lágrimas nos olhos.
     - Tanto faz.
[...]

    Desembarquei e fui até a esteira pegar uma das malas que não tinham vindo comigo, em seguida fui me encontrar com quem me levaria até a casa da amiga da minha mãe. Um cara negro e grande segurava uma placa com meu nome e tinha um outro ao seu lado com cabelo espetado.

     - Molly? – Perguntou o da placa.
     - Sou eu.
     - Sou Kenny, esse é o Alfredo, vamos te levar até a casa da Pattie.

     Assenti e nós fomos até o carro. O caminho foi curto e silencioso, a única coisa que ouvíamos era o rádio que tocava musicas daquele tal de Justin Bieber. Eles pararam o carro em frente a um portão de grades e o Kenny, que dirigia, baixou o vidro do lado dele e falou com algo com o porteiro eletrônico que eu não entendi. O portão se abriu e ele estacionou o carro no jardim, desceu do carro e abriu a porta pra mim. Desci do carro e olhei em volta, eu estava prestes a morar em uma mansão em Atlanta. Se não fosse pelo fato de que eu estava aqui obrigada eu estaria entusiasmada.
Eles foram andando e eu os segui, subimos uma pequena escada ao lado de uma piscina enorme, um pouco mais a frente estava a casa, que parecia mais uma casa de bonecas do que real... Contornamos a piscina e subimos mais dois lances de escada no lado esquerdo e entramos em uma enorme sala muito bem decorada e ficamos esperando. Logo uma senhora bem vestida apareceu descendo a escada que dava no terceiro andar. Me senti até mal pelas roupas que estava vestindo: um short preto, blusa cinza, uma bota com tachinhas e uma bolsa azul marinho.

     - Olá – Ela disse sorrindo – Obrigada Kenny e Alfredo por trazerem ela. Prazer, Pattie.
     - Molly. 
     - Querem alguma coisa?
     - Não precisa Pattie, temos que resolver umas coisas, depois a gente se fala.
     - Que pena, tchau.
    Eles saíram e nós ficamos em silencio por um tempo. 
     - Vem conhecer seu quarto Molly, e o resto da casa.
     - Ok. 

    Peguei uma das minhas malas e subi atrás dela. Entramos em um corredor com várias portas, ela me disse o que era cada uma delas na ordem: Sala de TV, Studio de gravação, quarto de hóspedes, quarto dela, o que seria meu, um banheiro e a última porta ela disse que era o quarto do filho dela, que estava trabalhando.
     Ela abriu a porta do meu quarto e deu espaço pra eu entrar. Coloquei a mala no chão quando entrei e admirei, era maior que o meu em Los Angeles. Na parede ao lado esquerdo havia uma estante preta e branca, uma poltrona estava localizada bem perto da mesma, ao fundo uma porta espelhada onde dava origem ao closet, uma meia parede dividia o local, deixando um espaço vazio perto do closet e, havia uma porta “escondida” que adentrava um banheiro. Na frente da meia parede estava a cama e tinha uma mesinha de cada lado. Na parede da porta de entrada tinha uma TV de 32 polegadas na parede de frente para cama e abaixo uma mesa pra por o notebook.

     - Pode mudar o que quiser, o quarto é seu, sinta-se a vontade! – Ela disse me deixando sozinha. Apenas assenti.

     Abri minha mala e tirei algumas coisas. Peguei uns maços de cigarro que estavam naquela mala e os escondi por diversos lugares do quarto e fui tomar banho em seguida. Me despi e entrei no box ligando o chuveiro e entrando debaixo da água morna. 
     Enquanto fazia as malas comecei a pensar em com seria minha vida dali pra frente. Nunca tinha me visto saindo do Brasil, pelo menos não para mudar de vida. Meu pai havia morrido e eu não sabia o que pensar, estava perdida e sendo obrigada a ir morar em outro país. 
     Foi então que eu decidi que eu não seria mais a mesma, nunca mais, ninguém iria me dizer o que fazer. Ir pra Los Angeles? Eu iria, até porque tão cedo não terei 18 anos, mas ninguém terá controle sobre mim, apenas eu ditaria as regras.
     E ali estava eu, em Atlanta, com alguém tentando me fazer mudar. Irônico, eu acho. 
     Desliguei a água e sai do chuveiro me enrolando na toalha. Sai do banheiro e peguei na minha mala a roupa que iria vestir.

     Sai do quarto e quando passei pela sala a Pattie estava sentada no sofá mexendo num notebook e falando ao telefone. Me joguei no outro sofá e permaneci. Uns minutos depois Pattie desligou o telefone e se dirigiu a mim.

     - Então, o que você costuma fazer durante o dia?
     - Vou pra escola, volto, como algo, depois eu saio e volto de madrugada – Fui o mais breve possível.
    - Hum, e você fuma ou bebe?
    - Não. – Menti, mais que se dane
    - Okay, vou fingir que acredito. Vamos até o seu quarto e você vai me entregar todos os maços de cigarro que você trouxe. - Oi? Como assim ela não acreditou em mim? – Ou então eu procuro nele todo e se eu achar alguma coisa seu castigo não será legal.
    - Só que eu não fumo, quer procurar alguma coisa, vai lá, só que vai estar perdendo seu tempo!

    Me arrisquei ao dizer aquilo, mas ela não estava com cara de que ia vasculhar um quarto em busca de cigarros, e ela não foi mesmo, apenas voltou a mexer no notebook.

    - Vou dar uma volta! – Avisei e me levantei.
    - Meia hora. – Ignorei e sai.

    Sai pelo portão e comecei a andar em direção a saída da rua. Ela era fechada no outro lado. Todas as casas daquela rua eram gigantes, me perguntei de onde minha mãe conhecia a Pattie. Depois de muito andar encontrei uma praça onde vários garotos andavam de skate.
    Sentei-me em um banco e fiquei olhando eles andarem, desejando meu skate. Um dos garotos ao tentar fazer um manobra levou um tombo que ao meu ver foi muito engraçado. Comecei a rir escandalosamente, quando vi ele estava parado perto de mim me olhando.

     - Não é legal rir da desgraça alheia... – ele disse brincando
     - Não, sério?!
     - haha’ sério. Então, você é nova aqui?
     - Infelizmente sim...
     - Sabe andar? – Pergunto se referindo ao skate.
     - Sim. – Ele me encarou surpreso. – Então vem..

     Fui com ele até a pista e comecei a andar com ele, foi, hum, divertido, pode se dizer. Enquanto eu andava nós conversávamos, ele perguntou meu nome, idade e eu fiz o mesmo. Descobri que o nome dele é Matthew, apelido Matt, tem 18 anos e mora aqui perto.
     Depois de um tempo enjoamos de andar e ele me chamou pra ir com ele em algum lugar, como não queria voltar pra casa da Pattie aceitei ir com ele. Andamos uns dois quarteirões e entramos em um beco, já estava escurecendo, mas naquele lugar parecia ser bem mais tarde. Um vento gelado passou por nós me fazendo encolher, mas deixei de lado. Durante o caminho não houve conversa.
     Comecei a ouvir uns passos e umas figuras escurar surgiram na nossa direção, uma delas era mais baixa. Fiquei um pouco assustada, pois não conhecia nada ali, mas depois que se aproximaram relaxei. Eram dois garotos e uma garotas. Eles estavam com garrafas de bebida na mão e a garota estava com um cigarro, me senti em casa... Eles cumprimentaram Matt que me apresentou pra eles.

    - Pessoas essa é a Molly, Molly esses são Tyler, Jared e Blaze.

    Eles me olharam e cumprimentaram com a cabeça, em seguida começaram a conversar sobre algo. A garota não falava, apenas observava eles e eu. Depois de alguns minutos ela me ofereceu um cigarro e eu aceitei. Estranhei o Matt estar tão à vontade com aquelas pessoas, ele não tinha cara de viciado ou algo parecido, e o Tyler e o Jared eram todos tatuados, tinham olheiras etc...
    O tédio apareceu e eu resolvi ir embora.

    - Então, vou pra casa, tchau.
    - Mas já? Nem começou a ficar interessante ainda... – Jared disse atropelando as palavras
    - Sim, quem sabe outro dia?! 
    - Tchau Molly, agente se vê amanha?
    - É, na minha cama – Jared disse e Matt o repreendeu com o olhar.
    - Continua sonhando, quem sabe um dia, ou não.
    - Ou não mesmo. – Matt enfatizou o não...
    - Tchau.

    Me levantei e sai andando, Tyler e Blaze não disseram nada. Antipáticos. Não estava muito longe da casa da Pattie, portanto não precisei de muito pra encontrar a casa. Quando cheguei passei pelo jardim sem fazer barulho, a luz da sala estava apagada e não havia sinal de ninguém. Abri a porta que estava destrancada e subi com cuidado para não ser notada e fui em direção ao meu quarto. Passei pelo banheiro e nessa hora a porta se abriu, me assustei pensando ser a Pattie, mas estava enganada, em vez dela saiu um garoto absurdamente lindo. Já o tinha visto em algum lugar, mas não sabia onde.

    - Quem é você? 
Continua...
O que acharam? Comentem!
~Biia

Welcome!


Olá pessoas lindas, sejam bem vindas!
Fiz esse blog com intuito de postar fanfics escritas por mim. Já tive outros blogs antes, mas nenhum foi pra frente, espero que esse dê certo.
Atualmente posto aqui a fanfic "Can't Be Tamed", shipper: Justin e Miley. Caso não gostem desse shipper imaginem outra pessoa!
Kisses, Biia