14/07/2012

Capitulo 1 - Hating Atlanta without even knowing



Essa mesma fic é postada no SocialSpirit (www), se preferirem ler lá, favoritem e comentem, obrigada! :)
Shipper: Miley e Justin, caso não curtam, imaginem vocês mesmas ou outra pessoa!
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1. Hating Atlanta without even knowing

- Senhores passageiros, desliguem os aparelhos eletrônicos, pois iremos pousar – Disse a aeromoça.
     Parei a musica que estava ouvindo no meu iPod e o desliguei me ajeitando na poltrona daquele maldito avião. Meu destino? Atlanta. Porque? Minha mãe não me suporta mais e vice-versa. Okay, talvez eu passe dos limites as vezes, ou talvez sempre, mas não é motivo pra ela me obrigar a ir pra casa de uma pessoa que eu não conheço pra essa pessoa tentar mudar meu jeito de ser.
     Sim, eu sou uma garota completamente rebelde. Não ligo para o que os outros pensam, nem o que dizem de mim, sou assim e se pensam que vão me mudar estão enganados. Minha relação com a minha mãe é péssima, discutimos o tempo todo, discordamos de tudo, nunca faço o que ela manda, ela nunca me ouve e por aí vai.

     3 horas e meia antes.

     Como eu não tenho escolha fui arrumar minhas malas. Como eu queria já ter 18 anos. Coloquei na mala apenas o essencial: blusas das minhas bandas de rock favoritas, calças jeans rasgadas, alguns pares de All Star, shorts, escova de dente, hidratante, meu notebook e um maço de cigarros. É eu fumo, ainda não se tornou um vício, mas quando estou com a raiva me acalma, assim como álcool. 
     Ao terminar fechei a mala e liguei pro meu melhor amigo Kyle. Fazemos tudo juntos, todas as merdas que fazemos é sempre um com outro, contamos tudo um pro outro, mas desde que minha mãe resolveu me despachar ele se afastou. Não demorou muito ele atendeu. 

     - Molly – Minha mãe chamou do andar de baixo – já está na hora, desça.

     Me despedi do Kyle, desliguei e guardei o celular no bolso. Apesar de tudo, eu não queria sair dali. Dei uma ultima olhada no quarto e desci me sentindo enjoada, mesmo assim não deixei de reclamar.

     - Ninguém merece. Arg.

     Minha mãe não iria comigo até o aeroporto, era um ótimo momento pra fugir, mas se eu não fosse iria para um colégio interno na Bélgica.

     - Adeus. – Disse ao passar pela minha mãe, sem a olhar nos olhos. Entreguei as malas pro motorista do táxi que ás colocou no porta-malas.
     - Tchau filha, comporte-se. Amo você! – Ela disse com lágrimas nos olhos.
     - Tanto faz.
[...]

    Desembarquei e fui até a esteira pegar uma das malas que não tinham vindo comigo, em seguida fui me encontrar com quem me levaria até a casa da amiga da minha mãe. Um cara negro e grande segurava uma placa com meu nome e tinha um outro ao seu lado com cabelo espetado.

     - Molly? – Perguntou o da placa.
     - Sou eu.
     - Sou Kenny, esse é o Alfredo, vamos te levar até a casa da Pattie.

     Assenti e nós fomos até o carro. O caminho foi curto e silencioso, a única coisa que ouvíamos era o rádio que tocava musicas daquele tal de Justin Bieber. Eles pararam o carro em frente a um portão de grades e o Kenny, que dirigia, baixou o vidro do lado dele e falou com algo com o porteiro eletrônico que eu não entendi. O portão se abriu e ele estacionou o carro no jardim, desceu do carro e abriu a porta pra mim. Desci do carro e olhei em volta, eu estava prestes a morar em uma mansão em Atlanta. Se não fosse pelo fato de que eu estava aqui obrigada eu estaria entusiasmada.
Eles foram andando e eu os segui, subimos uma pequena escada ao lado de uma piscina enorme, um pouco mais a frente estava a casa, que parecia mais uma casa de bonecas do que real... Contornamos a piscina e subimos mais dois lances de escada no lado esquerdo e entramos em uma enorme sala muito bem decorada e ficamos esperando. Logo uma senhora bem vestida apareceu descendo a escada que dava no terceiro andar. Me senti até mal pelas roupas que estava vestindo: um short preto, blusa cinza, uma bota com tachinhas e uma bolsa azul marinho.

     - Olá – Ela disse sorrindo – Obrigada Kenny e Alfredo por trazerem ela. Prazer, Pattie.
     - Molly. 
     - Querem alguma coisa?
     - Não precisa Pattie, temos que resolver umas coisas, depois a gente se fala.
     - Que pena, tchau.
    Eles saíram e nós ficamos em silencio por um tempo. 
     - Vem conhecer seu quarto Molly, e o resto da casa.
     - Ok. 

    Peguei uma das minhas malas e subi atrás dela. Entramos em um corredor com várias portas, ela me disse o que era cada uma delas na ordem: Sala de TV, Studio de gravação, quarto de hóspedes, quarto dela, o que seria meu, um banheiro e a última porta ela disse que era o quarto do filho dela, que estava trabalhando.
     Ela abriu a porta do meu quarto e deu espaço pra eu entrar. Coloquei a mala no chão quando entrei e admirei, era maior que o meu em Los Angeles. Na parede ao lado esquerdo havia uma estante preta e branca, uma poltrona estava localizada bem perto da mesma, ao fundo uma porta espelhada onde dava origem ao closet, uma meia parede dividia o local, deixando um espaço vazio perto do closet e, havia uma porta “escondida” que adentrava um banheiro. Na frente da meia parede estava a cama e tinha uma mesinha de cada lado. Na parede da porta de entrada tinha uma TV de 32 polegadas na parede de frente para cama e abaixo uma mesa pra por o notebook.

     - Pode mudar o que quiser, o quarto é seu, sinta-se a vontade! – Ela disse me deixando sozinha. Apenas assenti.

     Abri minha mala e tirei algumas coisas. Peguei uns maços de cigarro que estavam naquela mala e os escondi por diversos lugares do quarto e fui tomar banho em seguida. Me despi e entrei no box ligando o chuveiro e entrando debaixo da água morna. 
     Enquanto fazia as malas comecei a pensar em com seria minha vida dali pra frente. Nunca tinha me visto saindo do Brasil, pelo menos não para mudar de vida. Meu pai havia morrido e eu não sabia o que pensar, estava perdida e sendo obrigada a ir morar em outro país. 
     Foi então que eu decidi que eu não seria mais a mesma, nunca mais, ninguém iria me dizer o que fazer. Ir pra Los Angeles? Eu iria, até porque tão cedo não terei 18 anos, mas ninguém terá controle sobre mim, apenas eu ditaria as regras.
     E ali estava eu, em Atlanta, com alguém tentando me fazer mudar. Irônico, eu acho. 
     Desliguei a água e sai do chuveiro me enrolando na toalha. Sai do banheiro e peguei na minha mala a roupa que iria vestir.

     Sai do quarto e quando passei pela sala a Pattie estava sentada no sofá mexendo num notebook e falando ao telefone. Me joguei no outro sofá e permaneci. Uns minutos depois Pattie desligou o telefone e se dirigiu a mim.

     - Então, o que você costuma fazer durante o dia?
     - Vou pra escola, volto, como algo, depois eu saio e volto de madrugada – Fui o mais breve possível.
    - Hum, e você fuma ou bebe?
    - Não. – Menti, mais que se dane
    - Okay, vou fingir que acredito. Vamos até o seu quarto e você vai me entregar todos os maços de cigarro que você trouxe. - Oi? Como assim ela não acreditou em mim? – Ou então eu procuro nele todo e se eu achar alguma coisa seu castigo não será legal.
    - Só que eu não fumo, quer procurar alguma coisa, vai lá, só que vai estar perdendo seu tempo!

    Me arrisquei ao dizer aquilo, mas ela não estava com cara de que ia vasculhar um quarto em busca de cigarros, e ela não foi mesmo, apenas voltou a mexer no notebook.

    - Vou dar uma volta! – Avisei e me levantei.
    - Meia hora. – Ignorei e sai.

    Sai pelo portão e comecei a andar em direção a saída da rua. Ela era fechada no outro lado. Todas as casas daquela rua eram gigantes, me perguntei de onde minha mãe conhecia a Pattie. Depois de muito andar encontrei uma praça onde vários garotos andavam de skate.
    Sentei-me em um banco e fiquei olhando eles andarem, desejando meu skate. Um dos garotos ao tentar fazer um manobra levou um tombo que ao meu ver foi muito engraçado. Comecei a rir escandalosamente, quando vi ele estava parado perto de mim me olhando.

     - Não é legal rir da desgraça alheia... – ele disse brincando
     - Não, sério?!
     - haha’ sério. Então, você é nova aqui?
     - Infelizmente sim...
     - Sabe andar? – Pergunto se referindo ao skate.
     - Sim. – Ele me encarou surpreso. – Então vem..

     Fui com ele até a pista e comecei a andar com ele, foi, hum, divertido, pode se dizer. Enquanto eu andava nós conversávamos, ele perguntou meu nome, idade e eu fiz o mesmo. Descobri que o nome dele é Matthew, apelido Matt, tem 18 anos e mora aqui perto.
     Depois de um tempo enjoamos de andar e ele me chamou pra ir com ele em algum lugar, como não queria voltar pra casa da Pattie aceitei ir com ele. Andamos uns dois quarteirões e entramos em um beco, já estava escurecendo, mas naquele lugar parecia ser bem mais tarde. Um vento gelado passou por nós me fazendo encolher, mas deixei de lado. Durante o caminho não houve conversa.
     Comecei a ouvir uns passos e umas figuras escurar surgiram na nossa direção, uma delas era mais baixa. Fiquei um pouco assustada, pois não conhecia nada ali, mas depois que se aproximaram relaxei. Eram dois garotos e uma garotas. Eles estavam com garrafas de bebida na mão e a garota estava com um cigarro, me senti em casa... Eles cumprimentaram Matt que me apresentou pra eles.

    - Pessoas essa é a Molly, Molly esses são Tyler, Jared e Blaze.

    Eles me olharam e cumprimentaram com a cabeça, em seguida começaram a conversar sobre algo. A garota não falava, apenas observava eles e eu. Depois de alguns minutos ela me ofereceu um cigarro e eu aceitei. Estranhei o Matt estar tão à vontade com aquelas pessoas, ele não tinha cara de viciado ou algo parecido, e o Tyler e o Jared eram todos tatuados, tinham olheiras etc...
    O tédio apareceu e eu resolvi ir embora.

    - Então, vou pra casa, tchau.
    - Mas já? Nem começou a ficar interessante ainda... – Jared disse atropelando as palavras
    - Sim, quem sabe outro dia?! 
    - Tchau Molly, agente se vê amanha?
    - É, na minha cama – Jared disse e Matt o repreendeu com o olhar.
    - Continua sonhando, quem sabe um dia, ou não.
    - Ou não mesmo. – Matt enfatizou o não...
    - Tchau.

    Me levantei e sai andando, Tyler e Blaze não disseram nada. Antipáticos. Não estava muito longe da casa da Pattie, portanto não precisei de muito pra encontrar a casa. Quando cheguei passei pelo jardim sem fazer barulho, a luz da sala estava apagada e não havia sinal de ninguém. Abri a porta que estava destrancada e subi com cuidado para não ser notada e fui em direção ao meu quarto. Passei pelo banheiro e nessa hora a porta se abriu, me assustei pensando ser a Pattie, mas estava enganada, em vez dela saiu um garoto absurdamente lindo. Já o tinha visto em algum lugar, mas não sabia onde.

    - Quem é você? 
Continua...
O que acharam? Comentem!
~Biia

5 comentários:

  1. leitora nova \0/ oi! chara tbm me chamo Beatriz amei sua ib continuaa

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    Respostas
    1. Oi chara rs, que bom que está gostando, vou continuar sim, talvez hj mesmo eu poste outro cap!
      #Biia

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  2. oi , comecei a ler hoje, amei seu ib , onde eu vejo os outros episodios da 1 temporada ? obg *-*

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