07/08/2012

Capitulo 3 – Stupid



Oi Oi, gente!
Boa Leitura!
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3. Stupid

Matt e eu fomos para uma festa na casa de alguém do colégio. Diversas vezes ele tentou me levar pro quarto, mas eu me fiz de desentendida e não fui nenhuma vez. O que ele dizia “Molly, deixa eu te mostrar uma foto ali no quarto”. O que ele queria dizer “Molly, vamos até o quarto transar”.. 
A festa estava legal, mas eu não estava no clima... Umas onze e pouca da noite eu pedi pra ele me levar pra casa. Entramos no carro que viemos e fomos até a esquina da rua da Pattie ouvindo musica e rindo alto. Não podia negar, ele era divertido, mas eu sentia falta do Kyle e agora nem celular pra ligar pra ele mais eu tenho...
Ele parou o carro na mesma rua da praça que nós nos conhecemos.

- Ok, se você diz que Metallica é melhor que os Beatles, tchau.
- Não pera, se eu concordar com você deixa eu fazer uma coisa?
- Que coisa?
- Isso.

Ele chegou mais perto, a ponto de eu sentir sua respiração e seu hálito quente. Ele tirou uma mecha de cabelo que caia no meu rosto e tocou meus lábios com os seus, ele pediu passagem pra língua e eu cedi, cada vez mais ele me beijava com mais vontade. Suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo, até que ele tentou desabotoar minha calça jeans e eu me liguei.

 - Matt para...

Ele não me ouviu e continuou tentando abrir minha calça e a me beijar. Já havia parado de corresponder a tempos, eu sabia que ele tinha bebido e até cheirado, mas não a tal ponto.
O empurrei com força e ele se soltou de mim.

- Eu disse pra parar. – Tentei abrir a porta mas ele estava trancada. – Matt, me deixa sair daqui.
- Não até você me dar o que eu quero.
- Já disse que não, você não pode me obrigar a isso, seu idiota, estupido. Anda, abre logo a porra dessa porta.

Ele viu que não conseguiria nada comigo e destrancou a porta. Eu sai e bati a mesma com força e raiva, e comecei a atravessar a praça pra chegar na casa da Pattie. Uns 20 passos depois eu o ouvi me gritar.

- Hey, Molly. Espera!

Me virei pra onde a voz dele vinha, ele vinha correndo na minha direção.

- O que você quer?
- Me desculpa por... – ele parou de falar
- Por? – Perguntei mesmo sabendo o que era
- Por tentar te obrigar a... ah qual é?! Você sabe o que eu quero dizer. – Ele tirou uma mecha de cabelo que caia em meu rosto e me deu um beijo calmo. No começo eu não correspondi, mas depois me rendi a ele. Mas ele, de novo, começou a abusar.

Seu braço passou em volta da minha cintura e me grudou em seu corpo, sua mão começou a passear pelas minhas costas e eu tentei me afastar, mas ele me segurava com força. – Me Solta! – Tentei dizer entre o beijo, mas ele não me largou. E então ele foi empurrado com força por alguém. Alguém que eu nunca esperava que fosse aparecer. Justin.

- Ela mandou você a soltar, seu babaca
- Ih, olha quem apareceu pra defender a pobre Molly.. – Ele segurou meus braços, me imobilizando.
- Solta ela e vai embora daqui Matthew, agora! – Justin gritou 
- Okay, pode ficar, ela não vai liberar nada mesmo. – Ele disse me empurrando na direção de Justin, que me segurou quando eu tropecei. 

Justin ainda me segurava, enquanto eu via Matt entrar no carro e sair em disparada fazendo o retorno cantando pneus, desaparecendo sem olhar pra trás.
Justin me soltou e ficou me encarando. Eu não sabia o que fazer, mas precisava agradecer, eu realmente não queria nada com Matt e ele havia me defendido e eu era orgulhosa de mais pra dizer, então eu simplesmente o abracei. Ele ficou sem reação no começo, mas depois correspondeu o abraço. Ele começou a andar pra casa e eu o segui em silêncio. Passamos pela porta da sala e lá estava a Pattie, como sempre.

- Onde vocês estavam?
- Eu..
- Eu queria dar uma volta e levei ela, mãe. – Disse o Justin me interrompendo e salvando a minha vida.
- Tem certeza disso, Justin? – Ela o pressionou
- Sim. – Ele disse com convicção
- Então ta, podem subir.

Nós dois subimos as escadas e ele entrou em seu quarto e bateu a porta com força, me assustando. Entrei no meu quarto também, troquei de roupa e deitei na cama. Os minutos foram se passando e nada de eu conseguir dormir. Minha mente estava a mil, querendo saber o por quê dele ter me ‘salvado’ e dele ter mentido por mim. Levantei decidida a ir falar com ele, descalça e com pijama eu sai do meu quarto e parei em frente a sua porta tomando coragem pra bater. Ah, que se dane. Bati duas vezes na porta e ouvi um “entra” baixinho.
Continua...
Comentem, comentem!!
~Biia

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